Reconhecimento facial com potencial racista, em São Paulo.

Em agosto de 2022, a Prefeitura de São Paulo colocou em processo de consulta pública o edital de fornecimento e manutenção de equipamentos e infraestrutura da Plataforma de Videomonitoramento Smart Sampa.

Sob argumentos como maior eficácia e agilidade no atendimento de ocorrências da Guarda Civil Metropolitana e demais órgãos de segurança, além dos 3,5 mil equipamentos do projeto City Câmeras, alvo de críticas pela sua ineficácia e suspenso desde meados de 2021, espera-se a integração de 20 mil novas câmeras à plataforma até 2024, além de um absurdo investimento estimado de R$ 70 milhões por ano.

As entidades e pessoas que subscrevem a campanha Tire meu rosto da sua mira, manifestam sua completa discordância à ampliação dos sistemas de vigilância estatal pela Prefeitura de São Paulo. Trata-se de sistemas representados, por exemplo, pela da Plataforma de Videomonitoramento Smart Sampa, e que são implementados em detrimento dos Direitos Humanos, em um contexto em que a suposta “melhoria da segurança pública” não é sequer comprovada.


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